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Mostrando postagens de outubro, 2025

Poções (BA) e o desafio do turismo: entre a falta de infraestrutura e a sombra de Vitória da Conquista

A cidade de  Poções , localizada no sudoeste da Bahia, é conhecida por sua posição geográfica estratégica, por suas festas tradicionais e por ser um ponto de passagem importante entre diversas regiões do estado. No entanto, apesar de possuir um enorme potencial turístico e econômico, Poções enfrenta problemas que limitam seu desenvolvimento, especialmente no que diz respeito à  infraestrutura urbana  e ao  aproveitamento do fluxo turístico  que passa pela região. Entre os principais entraves, destacam-se a  falta de uma rodoviária adequada , a  dependência econômica e turística de Vitória da Conquista , e o  alto custo da hospedagem local , fatores que juntos acabam afastando visitantes e enfraquecendo o comércio local. A ausência de uma rodoviária moderna: um entrave à mobilidade e ao turismo Um dos problemas mais sentidos pela população e pelos visitantes é a  situação precária da rodoviária de Poções . O terminal atual, pequeno e mal estru...

Quem sou

  O  Roberto no Trecho  é um projeto idealizado e apresentado pelo radialista brasiliense  Roberto Ferreira , profissional apaixonado pela comunicação e pela vida na estrada. Com uma trajetória marcada por experiências em emissoras comunitárias e comerciais de diferentes regiões do país, Roberto já levou sua voz e seu carisma a ouvintes do  Distrito Federal, Bahia, São Paulo, Paraná e Goiás , construindo uma carreira sólida e conectada à realidade do povo brasileiro. O programa nasceu da vontade de compartilhar histórias, informações e momentos de descontração com quem vive o dia a dia nas rodovias e nas cidades do interior.  Roberto no Trecho  é mais que um nome — é um jeito de estar presente, conversar, informar e levar companhia para quem segue o caminho, seja na boleia do caminhão, no trajeto de casa para o trabalho, no ônibus ou turistando com poucos recursos. 

Sem trocado, sem ônibus — a saga de quem tenta andar de coletivo no DF

Sou o Roberto, do canal   Roberto No Trecho . Já rodei por muito canto desse Brasilzão, e juro: poucas coisas me deixam tão irritado quanto tentar usar o transporte coletivo aqui no Distrito Federal. Parece que o sistema foi desenhado pra testar a paciência do cidadão — e do turista também. Acredite, se você chegar aqui com vontade de conhecer Brasília e não tiver um cartão, um aplicativo instalado ou um milagre no bolso, vai ficar literalmente na merda. Outro dia mesmo, desci na Rodoviária do Plano Piloto — aquele formigueiro humano no coração da capital — e precisei pegar um ônibus pra Samambaia. Coisa simples, né? Fui ali na plataforma, o ônibus encostou, e quando fui puxar o dinheiro do bolso, o cobrador me olhou com aquela cara de quem vai dar notícia ruim. “Dinheiro não, chefe. Aqui agora é só cartão ou QR Code.” Eu ri, achando que era brincadeira. Mas não era. O cara nem olhou pro meu rosto, só apontou pra maquininha como quem diz: ou passa o cartão, ou fica. E eu fiquei. Aí...

Relatos de quem tenta embarcar e é barrado

Nos últimos meses, recebi várias mensagens de seguidores contando que, ao tentar emitir a passagem gratuita na Real Sul, ouviram respostas absurdas. Teve passageiro que foi até o guichê da empresa em  Uruaçu (GO)  e ouviu que o  Passe Livre só podia ser emitido às quartas-feiras . Outro contou que, mesmo apresentando todos os documentos, foi informado de que “o sistema estava fora do ar” e que teria que pagar a passagem. Alguns ainda relataram que a empresa simplesmente se recusou a reservar as vagas gratuitas, alegando que “os assentos já estavam ocupados” — sem mostrar nenhuma comprovação. Essas práticas não só desrespeitam o passageiro, como  ferem a legislação  e demonstram a falta de sensibilidade com quem mais precisa de apoio. A  gratuidade não é cortesia , e muito menos algo que a empresa pode decidir quando conceder. É um  dever legal , fiscalizado pela ANTT. A resposta da Real Sul e o que diz a lei No site oficial da Real Sul, há uma seção ch...